domingo, 30 de novembro de 2014

HISTÓRIAS DE CRIANÇAS TRANSGÊNERAS

Por: Wanessa Nogueira de Abreu

O documentário a seguir, nos mostra histórias de três crianças que nasceram “morfologicamente” meninos ou meninas que não se sentiam confortáveis em seus corpos por perceberem que seus órgãos genitais não correspondiam com o que elas realmente eram, mas com o apoio da família, da escola e dos amigos, suas vidas se transformam.


Meu eu secreto (3/3)

PARTE 1
PARTE 2


PARTE 3


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Direitos Sexuais como Direitos Humanos e Políticas Públicas

III Congresso Brasileiro de Educação Sexual UNESP - UEL - UDESC
V Simpósio de Sexualidade e Educação Sexual
"PARANÁ - SÃO PAULO - SANTA CATARINA"
VII Colóquio Internacional Grupos de Pesquisa sobre Formação de Educadores e Educação Sexual


Florianópolis, 20 a 22 de novembro de 2014


http://labedusex.wix.com/congresso2014

PARA ACESSAR O SITE DO EVENTO CLIQUE NA IMAGEM  


terça-feira, 18 de novembro de 2014

OFICINA REALIZADA NA ESCOLA ESTADUAL AZARIAS RIBEIRO

Por: Monica Andrade
O objetivo desta oficina foi tentar intervir no processo de construção das masculinidades e feminilidades a partir dos questionamentos sobre os brinquedos e brincadeiras.
Utilizando de uma abordagem transversal, foi trabalhado o conteúdo de gênero na disciplina Português, com leitura do texto; artes, com desenhos da parte do livro que as crianças mais gostaram; matemática, com as formas geométricas sólidas e planas.
O ponto de partida para a oficina foi a leitura do livro “O menino que ganhou uma boneca” de Majô Baptistoni.
Em um segundo momento, conversa informal com as crianças, que falaram suas experiências pessoais, foram realizados comentários sobre o livro: se brincar de boneca é somente para meninas, se brincar de carrinho é somente para meninos. No livro, Paulinho tem uma experiência muito positiva brincando de boneca, mas não foi fácil para ele superar, pois vivenciou a dicotomia: eu quero brincar de boneca com eu não posso brincar de boneca, é coisa de menina!
No terceiro momento, desenho livre relacionado ao livro, ”O menino que ganhou uma boneca”.
No quarto momento, as formas geométricas sendo trabalhadas com sólidos. Como no livro “O menino que ganhou uma boneca” os vários presentes que o personagem ganhou retratam as formas geométricas, levamos os sólidos para trabalho. Embrulhamos alguns brinquedos nas formas geométricas, em papel de presente. Foram eles carrinho, boneca, chocalho e bola. As formas levadas: cubo, paralelepípedo, esfera e pirâmide. As crianças teriam que descobrir o que havia dentro do presente, fizemos uma roda no pátio, todas tocaram os presentes,manusearam, opinaram e tiveram que descobrir qual era a forma geométrica sólida. Em seguida, intencionalmente, escolhemos um menino para abrir o presente com a boneca e uma menina para abrir o presente com o carrinho. Todos tiveram contato com todos os brinquedos, que eram passados de uma criança para outra.
No quarto momento, para finalizar esta oficina, entregamos giz a cada uma das crianças e pedimos que desenhassem, no chão do pátio, personagens utilizando-se das formas geométricas especiais: quadrado, triângulo, retângulo, círculo.
Esta oficina foi (e será) de grande valia para desenvolvimento infantil, através de discussões das relações humanas e da implicância destas relações no cotidiano, desencadeando diálogos e reflexões sobre gênero, problematizando os estereótipos na fala e comportamento das crianças.




 

REFERÊNCIA:
BAPTISTONI,Majô. O menino que ganhou uma boneca. Maringá: Ed. Massoni, 2002.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

OFICINA “MINHA VIDA DE JOÃO” E.E. DORA MATARAZZO - 6°, 7°, 8° e 9° ANOS

Por: Juliana Graziella Martins Guimarães
Marco Polo Amaral
Natany Silva

Nascemos biologicamente machos ou fêmeas, mas nos tornamos masculinos ou femininos por meio das relações sociais as quais estamos inseridos/as desde cedo. Essas relações sociais são permeadas por relações de poder, em que ainda há um domínio do feminino pelo masculino, reflexos da cultura machista que ainda é forte em nossa sociedade.
A partir desse pressuposto, a equipe do PIBID, por meio de oficinas pedagógicas desenvolvidas com crianças e adolescentes, têm realizado um trabalho de reflexão e aprofundamento de um tema que deixa professoras e professores tão pouco a vontade e indiferentes às questões que inevitavelmente afloram e se fazem presentes no cotidiano escolar.
O trabalho teve como objetivo principal discutir a questão da construção das identidades de gênero e sexual a partir do que se considera ser masculino ou feminino, bem como a influência da família, mídia, escola e sociedade nessa construção.
Para a realização da oficina, foi exibido e discutido o vídeo “Minha Vida de João”. Em seguida, foi proposto aos/as estudantes que elaborassem histórias em quadrinhos a partir das imagens e situações do vídeo, onde deram "voz" as personagens do vídeo de acordo com as interpretações e experiências pessoais de cada um/a.
Com as diversas discussões suscitadas pelo vídeo, identificamos como é forte influência dos estereótipos e preconceitos em relação à homossexualidade e aos “papeis” de gênero. Os desenhos realizados de forma livre pelos/as estudantes, após assistirem o vídeo corroboraram que essas concepções são notadamente influenciadas por representações as quais os/as estudantes têm contato desde cedo por meio dos grupos sociais aos quais estão inseridos/as, principalmente a família, escola e também a mídia.
As oficinas, usando recursos audiovisuais, podem melhorar a convivência dos e das estudantes na escola. Algum estranhamento acerca do tema, a princípio, dificulta a realização de atividades propostas, porém, nos momentos em que aconteceram as oficinas, os e as estudantes demonstraram interesse e colaboração às atividades propostas e os temas puderam ser bem trabalhados e problematizados.


MATERIAL PRODUZIDO POR ALUNOS/AS DO 6º ANO B
MATERIAL PRODUZIDO POR ALUNOS/AS DO 7º ANO




MATERIAL PRODUZIDO POR ALUNOS/AS DO 8º ANO
MATERIAL PRODUZIDO POR ALUNOS/AS DO 9º ANO




Referência:
“Minha vida de João” (23 minutos) (2001). Produção Jah Comunicações. Direção Reginaldo Bianco. Produtores: Instituto Promundo; Ecos Comunicação em Sexualidade; Instituto Papai; Salud y Género.