domingo, 25 de maio de 2014

MEDO DE QUE?



UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PIBID PEDAGOGIA

Medo de que?

Por: Marco Polo Amaral

No vídeo “Medo de que?”, inicialmente Marcelo a personagem principal do vídeo descobre a sua sexualidade (por exemplo, ele se tocando e se conhecendo, desejo por mulheres, etc.) e neste processo descobre sua orientação sexual quanto se vê atraído física e emocionalmente por outro homem, ou seja se descobre homossexual. E quando percebe isso fica cheio de dúvidas  medos e receios sobre o que sua família e amigos vão achar até que realmente resolve assumir a sua orientação sexual.
O vídeo ainda promove uma discussão sobre como as visões e concepções de gênero que encontramos em nossa sociedade e como essas visões podem  influenciar e moldar comportamentos e ainda gerar as mais variadas formas de discriminações como a homofobia.

Conceituando sexualidade, orientação sexual e identidade sexual

Sexualidade refere-se às elaborações culturais sobre os prazeres e os intercâmbios sociais e corporais que compreendem desde o erotismo, o desejo e o afeto até noções relativas à saúde, à reprodução, ao uso de tecnologias e ao exercício do poder na sociedade. (BRASIL, 2009 p.116)
Orientação sexual refere-se ao sexo das pessoas que elegemos como objetos de desejo e afeto. Hoje são reconhecidos três tipos de orientação sexual: a heterossexualidade (atração física e emocional pelo “sexo oposto”); a homossexualidade (atração física e emocional pelo “mesmo sexo”); e a bissexualidade (atração física e emocional tanto pelo “mesmo sexo” quanto pelo “sexo oposto”). (BRASIL, 2009 p.124)
Identidade sexual refere-se a duas questões diferenciadas: por um lado, é o modo como a pessoa se percebe em termos de orientação sexual; por outro lado, é o modo como ela torna pública (ou não) essa percepção de si em determinados ambientes ou situações. A identidade sexual corresponde ao posicionamento (nem sempre permanente) da pessoa como homossexual, heterossexual ou bissexual, e aos contextos em que essa orientação pode ser assumida pela pessoa e/ou reconhecida em seu entorno. (BRASIL, 2009 p.134)

REFERÊNCIAS
BRASIL. Gênero e diversidade na escola: formação de professoras/es em Gênero, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais. Livro de conteúdo. Versão 2009. Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília: SPM, 2009.
Medo de que? Disponível em: < http://www.youtube.com/watch?v=cIoeUqBxhi0> Acesso em 12/06/2014. 

Para acessar o texto no slideshare click no linkMedo de que?

sábado, 24 de maio de 2014

DIGA NÃO AO ABUSO SEXUAL INFANTIL!



Universidade Federal de Lavras
PIBID Pedagogia

O que pode ser considerado abuso sexual?

Ágda Aparecida Ribeiro
Elisabeth Aparecida Alves
Marco Polo Amaral

Como quebrar o silêncio dos alunos em caso de abuso sexual
Fonte: Matéria publicada na Revista Brasil Escola. Edição online

            “Qualquer forma de exposição da criança ou do adolescente a estímulos sexuais que ultrapassem os direitos humanos ou o respeito ao seu desenvolvimento físico, emocional e psicossexual pode ser considerado abuso sexual.
O abuso sexual ocorre quando uma pessoa subjuga outra por meio da violência, do abuso de poder, da autoridade ou da diferença de idade para obter prazer sexual. O abuso pode incluir carícias, manipulação dos órgãos genitais, voyeurismo, pornografia e atividade sexual com ou sem penetração vaginal, anal ou oral, com ou sem uso de violência.
As vítimas de abuso sexual se sentem aterrorizadas, confusas e muito temerosas e, não raro, têm muita dificuldade em contar para alguém que foram vítimas desse tipo de violência, mesmo para pessoas de sua completa confiança. Em geral, elas se calam por não quererem prejudicar o abusador ou provocar uma discórdia familiar. Ou pior: temem ser consideradas culpadas ou castigadas pelo agressor.
O bem-estar da criança ou do adolescente deve ser sempre a nossa prioridade. Portanto, a escuta ativa (quando se ouve de fato o que o outro diz), o acolhimento e a proteção do aluno são muito importantes. O professor pode ser, em muitos casos, o único adulto com quem ele ou ela podem contar.”

Problematizando terminologias, abuso e violência sexual são situações diferentes?

Faria e Paulino (2012, p. 364) salientam a necessidade de não se utilizar o termo abuso sexual, mas sim violência sexual nas situações onde crianças e adolescentes sejam vítimas destes tipos de ofensas, independente do mais  inofensivas que a principio possam parecer, deixando marcas visíveis ou não, devem ser consideradas como uma violência e não como um abuso pois:  “[...] o termo abuso pode denotar ultrapassar limites, mas quando estamos nos referindo a abuso sexual intrafamiliar de crianças e adolescentes será que existe limite?” (RIBEIRO, 2012 p. 364)
“Diante desse cenário, utilizar o termo abuso, em casos de violência sexual contra crianças e adolescentes pode vir a ser fator banalizador do ato de agredir sexualmente, pois pode ser um canal de abertura para que o agressor não se sinta culpado, já que se acredita não ter ocorrido violência por não existirem marcas externas.” (RIBEIRO, 2012 p. 364)
“O ato de abusar de crianças e adolescentes, mesmo diante da ausência de evidencias físicas, é considerado violento quando submetem as crianças e adolescentes a algo não querido, não entendido e em alguns casos nem ao menos reconhecido por ele/as como fato real.” (RIBEIRO, 2012 p. 364)
A violência sexual nunca é consentida por crianças e adolescentes e infelizmente ainda temos discursos do tipo “Se consentiu é porque deve ter gostado”, “Só quando se diz não é que pode ser considerado abuso.” E a dificuldade em se falar sobre a violência sexual, dentro das famílias, das escolas e em outros espaços, faz com que muitas vítimas se calem e não busquem ajuda para denunciar seus agressores e as situações de violência a quais estão expostas.


REFERÊNCIAS
FARIA, Lívia Monique de Castro; PAULINO, Alessandro Garcia. Entre Marias e Preciosas: Textos culturais, gênero e violência sexual. RIBEIRO, Cláudia (org.). Tecendo gênero e diversidade sexual nos currículos da Educação Infantil. Ed.UFLA. Lavras. 2012.  p.355-370.

Revista Brasil Escola. Como quebrar o silêncio dos alunos em caso de abuso sexual. Publicação online em 29 de maio de 2014. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/blogs/educacao-sexual/2014/05/29/como-quebrar-o-silencio-dos-alunos-em-casos-de-abuso-sexual/> Acesso em 06 de junho de 2014.




sexta-feira, 23 de maio de 2014

Vídeo publicitário da empresa Natura em comemoração ao Dia das Mães



Todas as mães - Dia das Mães Natura Mãedrasta, Bisamãe, Irmãe, Multimãe e Mãemãe
Vídeo publicitário da empresa Natura em comemoração ao Dia das Mães.
Por: Juliana Batista.