Por Silmara Santos
Na manhã do dia 06 de
Março, para marcar o Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 08 de
Março, foram realizadas pela equipe do PIBID/UFLA- Pedagogia, em parceria com a
Escola Municipal Umbelina Azevedo Avellar, algumas atividades. Essas atividades
foram planejadas com o objetivo de incitar os e as estudantes a pensarem sobre
a importância do dia 8 de Março como uma data que marca inúmeras lutas e
mudanças sociais. Entre os trabalhos realizados foram feitos dança circular,
uma conversa sobre o processo histórico de algumas lutas e direitos das
mulheres e, posteriormente, os e as estudantes fizeram trabalhos em grupos
expondo suas percepções sobre diretos, relações de gênero, estereótipos, entre
outros. Dos trabalhos surgiram cartazes, poemas, frases e até músicas que, ao
final, foram expostos na escola.
O
Dia Interacional da Mulher é uma data em que se comemoram anos de lutas. Lutas
essas que foram travadas por diversas mulheres e homens em épocas diferentes,
no intuito de conquistar uma igualdade entre os gêneros, ou seja, direitos
iguais para homens e mulheres. Essas lutas resultaram em conquistas importantes
para os dias atuais como o direito ao voto para todas; o direito a ocupar
outros espaços de trabalho que não apenas o doméstico, entre outros. Contudo,
apesar dessas conquistas, ainda há muito que fazer, muito pelo que lutar, para
que se tenha a igualdade de gênero.
Inúmeras
mulheres do Brasil e do mundo compõe as altíssimas estatísticas de violência
doméstica causada por parceiros. Segundo o IBGE, cerca de cinco mil mulheres
são assassinadas no Brasil por ano. Essa estatística comprova o quanto ainda é
preciso fazer para que as desigualdades de gênero sejam cada vez mais minimizadas
e que o feminicídio, isto é, a violência decorrente das relações de gênero seja
extinta. Com a intenção de alcançar tal objetivo, no dia 09 de Março de 2015,
foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, a lei que considera crime
hediondo e com penas mais severas o feminicídio.
Enfim, é por acreditar em um mundo
melhor, sem desigualdades e, em que o respeito ao outro seja prioridade, que as
lutas são travadas e batalhadas dia-a-dia, para que as revoluções diárias sejam
conquistas permanentes!
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