MILK: A voz da igualdade
Priscila Oliveira
Sinopse: Milk,
um rapaz carismático e bem-humorado, muda-se de Nova Iorque para São
Francisco em 1972, onde planejava com o namorado abrir uma loja de
fotografia na rua Castro, onde à época os gays não eram bem recebidos. Milk
resiste e em pouco tempo todo o bairro Castro torna-se referência na luta pelos
direitos dos homossexuais.
A luta de Milk o
transformou em um líder político, comandando campanhas nacionais pelos direitos
dos gays, recebendo inclusive apoios conservadores, como do então aspirante à
presidência Ronald Reagan.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Milk_(filme)
Reflexões
O filme é baseado na
história real de vida de Harvey Milk e trata de questões sociais muito
relevantes, além de demonstrar claramente as relações de poder e a capacidade de
transgressão que possuímos.
Vivemos em diversidade,
sabendo que cada pessoa é única, mas essa diversidade ainda incomoda uma parte
da sociedade, que teima em negá-la, em fingir que nada acontece . Mesmo sabendo
que não há nenhum ser igual ao outro, as pessoas tentam criar padrões, verdades
absolutas,“modelos” de vida em sociedade tidos como ideais.
Mas onde ficam as
características pessoais? Onde ficam as próprias escolhas? É melhor viver “fora
do padrão” ou ser infeliz? “Cada qual tem sua história de vida , estrutura
genética , psíquica e acima de tudo está envolvido com sua crença, cultura,
valor e realidade socioeconômica e espiritual” (NASCIMENTO, 2011). Assim, todo
e qualquer ser humano é diferente, não existindo a dicotomia entre o certo e o
errado.
Mas ainda assim, uma
parte da sociedade (a que se considera certa) quer controlar a vida de todas as
pessoas, fazendo com que as diferenças sejam vistas como erradas ou absurdas. “No filme fica explícita a obrigação
social da invisibilidade, do silêncio em torno das relações homoafetivas, do
estigma e preconceito”(KLEBA, 2011).
Preconceito esse que faz com que muitas pessoas
deixem de ser ou escondam quem realmente são por medo ou insegurança. “No
Brasil continua a existir um grande número de pessoas homossexuais que não
assumem sua condição perante a sociedade, perante a família” (KLEBA, 2011).
E então, será justo querer que os outros sejam como
a sociedade, na qual todos e todas nós estamos incluídos, ou vale a pena
expandir os horizontes da percepção de que cada ser é único e precioso na sua
individualidade.
REFERÊNCIAS
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